Fale conosco
Presidente da OAB Uberaba e coordenador do Colégio de
Presidentes da OAB MG, Vicente Flávio Macedo Ribeiro, o Conselheiro Estadual
Eduardo Augusto Jardim e o Procurador Regional de Prerrogativas, Demick
Ferreira, participaram na tarde desta terça-feira, 25, do Ato de Desagravo
Público em favor do advogado Eduardo Fonseca de Almeida, que reuniu também o
vice-presidente do Conselho Federal da OAB, Luis Cláudio Chaves, o presidente
da OAB MG, Antonio Fabrício de Matos Gonçalves, o Tesoureiro da OAB MG, Sérgio
Leonardo, o presidente da Comissão Estadual de Prerrogativas, Bruno Cândido, o
diretor de Regionalização da OAB MG, Egmar Ferraz, presidentes de várias
subseções do estado e mais de 150 advogados em frente ao Fórum de Uberlândia,
na Avenida Rondon Pacheco.
O Desagravo, cujo relatório foi lido pelo Procurador
Regional de Prerrogativas, Demick Ferreira, se deu pela prisão errônea do
advogado Eduardo Fonseca de Almeida, a pedido do Ministério Público, em
especial do GAECO de Uberlândia,
baseada, unicamente, na delação de um criminoso.
“Foi com muita tristeza que hoje participamos do 13º desagravo
público em menos de três anos. Tristeza pois se há o ato de desagravo é porque
algum advogado teve as suas prerrogativas violadas. Mas ao mesmo tempo me sinto
muito orgulhoso de saber que a Ordem dos Advogados do Brasil, de forma proativa
e célere concluiu o relatório e aprovou o desagravo em favor do advogado da comarca
de Uberlândia, resgatando assim, a sua honra e dignidade, que foram totalmente
maculadas pelo erro grosseiro do Ministério Público de Minas Gerais, em
especial o GAECO”, pontuou o Procurador Regional de Prerrogativas, Demick Ferreira.
“Em razão dos cinco dias que o advogado ficou preso, da busca e apreensão que foram feitas na casa
dele na madrugada, com a presença de uma criança de seis dias e a esposa
convalescente do parto, da humilhação que esse advogado passou e das demais
situações impostas pelo encarceramento
indevido, a OAB fez tramitar o pedido de
desagravo e hoje realizou o ato público,
para que todos saibam o quanto as duas
autoridades estão descuidadas e
desprezando o direito de liberdade de um cidadão, neste caso, um
advogado”, enfatizou Vicente Flávio Macedo Ribeiro.