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A homossexualidade é crime em 70 países; em seis, a pena é a morte. O Orgulho nasceu da luta; brotou no seio de comunidade marginalizada por anos - julgada e condenada (pela justiça da lei ou da moral) por ser quem é, e amar como ama, de forma recíproca e igual a qualquer outro amor.
Em 28 de junho 1969, durante uma batida policial no bar Stonewall Inn em Nova York, um grupo da comunidade LGBTQIAP+, liderado por drag queens e travestis, decidiu que era necessário um basta, unindo-se em histórico levante contra a violência e a repressão.
No Brasil e no mundo, desde Stonewall - o marco para o dia mundial do Orgulho LGBTQIAPN+, advieram conquistas jurídicas e políticas: a retirada da homossexualidade do rol de doenças pela OMS - apenas há pouco mais de 30 anos, o reconhecimento de direitos em cortes internacionais; as decisões vinculantes do STF quanto ao casamento e a união estável de casais de mesmo sexo, a analogia da homofobia e transfobia ao crime de racismo; a garantia de retificação de nome de transsexuais e seu direito de viver conforme gênero de identificação.
Mas a luta não terminou. Conquistas jurídicas são válidas e importantes, mas silente é o legislativo. Posicionamentos jurídicos podem oscilar, enquanto a lei é a maior garantidora de direitos. Ainda há grande caminho a ser trilhado.
Seguimos na luta pelo reconhecimento de direitos e da própria existência, e por isso não nos esquecemos de gritar pelo Orgulho LGBTQIAPN+. Orgulhamo-nos das vitórias e de não parar de lutar pelo pleno reconhecimento de direitos e liberdade.
A 14ª Subseção da OAB MG e a Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero da OAB Uberaba orgulham-se de ser, existir, e continuar batalhando pelo avanço social e democrático.
Vamos Juntos(as,es)!
